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A literatura brasileira em falta com o resto do mundo





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Nem sempre tudo o que é produzido por qualquer pessoa ou lugar, ou seja lá o que for, é reconhecido no mundo inteiro, muitas vezes sequer para meia dúzia de humanos. E quando falamos no polêmico e realista assunto: a literatura brasileira mundo afora, aí é que nos decepcionamos mesmo, ainda mais pensando nos nossos pobres (literalmente) e esquecidos escritores nativos.

O que sobra nos outros países, falta para nós, e a questão literária é a primeira da lista. O Brasil, venhamos e convenhamos, é muito conhecido por suas belas praias e paisagens, por sua gente bonita e o clima agradável, pelo futebol impecável e o samba contagiante na ponta do pé, mas infelizmente, a leitura dos nossos queridos brasileiros, ainda deixa muito a desejar. E nesse aspecto o país não se destaca no mundo inteiro, esse é um dos principais motivos pela desvalorização da literatura nacional e dos nossos escritores que se matam de trabalhar para no fim, sequer saberem quem são ou o que escreveram.


Recentemente, em duas novelas, a Rede Globo de Televisão, abordou dois escritores de uma forma totalmente realista, porém, humilhante: em “A vida da gente”, novela das seis que passou em 2011, o personagem Lourenço, vivido por Leonardo Medeiros, era um escritor, assim como muitos do Brasil inteiro. Ele foi retratado na novela sendo pobre e batalhando para ter os seus livros publicados, na verdade, ele não vivia do que escrevia, aliás, quase nenhum escritor no Brasil vive, e precisava trabalhar como professor em uma universidade para pagar as suas contas. Ele era visto como uma pessoa frustrada e isso acaba mesmo que sem querer, desrespeitando o escritor anônimo.

Atualmente, a mesma coisa se repete, só que desta vez no horário nobre, me refiro à novela “Amor À Vida”. Nela, o personagem Thales, vivido por Ricardo Tozzi, também é escritor e faz romances, só que pelo visto, nenhum deles atingiu o sucesso que o homem tanto quis. Ele vive em um pequenino apartamento desconfortável em SP, no meio de muito trânsito e barulho, segundo o próprio personagem, “era tudo o que eu podia comprar”, mais uma vez, jogando à tona, o triste dilema de todos os escritores brasileiros, a grande questão é: até quando?