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Mais um ovo de Colombo do Google?





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O Chromecast pode não mudar a história da humanidade, mas é uma ideia nova, original e, talvez por isso mesmo, absolutamente simples. Há anos especula-se como a internet vai acabar transformando o modo como assistimos televisão. 

Na verdade, ela já fez isso: quantos de nós não nos habituamos a assistir a programas de TV com um notebook no colo, procurando referências, informações adicionais, ou simplesmente interagindo com conhecidos nas redes sociais enquanto a atração se desenrola na tela?

O que todos se perguntam ainda hoje é se o avanço da internet vai alterar a indústria da TV de modo similar ao que aconteceu com a indústria fonográfica que, aliás, presentemente passa por mais uma transformação com os serviços de streaming de áudio.
 
Até agora essa revolução não veio (e desconfio que vai demorar ainda um pouco mais no caso da TV – especialmente no Brasil): culturalmente, é mais lenta a mudança de hábito nessa indústria. Mas, a chegada do Chromecast pode acelerar um pouco esse processo. E o interessante é que o aparelho pode fazer isso ao subverter a lógica que vinha sendo empregada em aparelhos que prometem mudar a forma como assistimos televisão.
 
Até agora, os principais dispositivos a tentar fazer isso partiam do mesmo modelo: um set top box conectado ao seu televisor e à internet. Por meio dele, você tem acesso a uma gama de serviços de streaming de vídeo que podem ser exibidos na sua TV. Boxee box, Apple TV, Roku, para ficar em alguns exemplos, fazem isso. O Chromecast parte de outro ponto. Em vez de trazer um universo fechado de serviços de streaming de vídeo para sua tela, ele simplesmente transforma o seu smartphone em um controle remoto (pode ser o notebook também). 

Ao fazer isso, o aparelho torna ainda menos visível a fronteira entre o que é televisão tradicional (programas exibidos por emissoras por assinatura ou de sinal aberto) e os vídeos que se espalham na internet. Na prática, para o telespectador, fica ainda mais fácil saltar do cenário fechado da TV tradicional para o universo completamente aberto do conteúdo da internet. E o Google fez isso de maneira admiravelmente simples: muito menos complexa que as TVs conectadas (que funcionam mais ou menos na mesma lógica que os set top boxes). 

Para completar, o aparelho é barato, custa apenas 35 dólares nos Estados Unidos (R$ 200 no Brasil). Não à toa, um dia depois de lançado, já estava esgotado em todos os canais de venda. 
O Chromecast ainda não vai implodir totalmente o modelo de negócio de emissoras de TV e de operadoras de TV por assinatura. Mas é mais um passo nesse caminho. Quando a inovação tecnológica começar a alterar os hábitos, começaremos a ter uma nova indústria de TV. Muitos temem essa mudança; mas ela é inevitável.