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A computação vestível





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A computação vestível ganhou os holofotes durante a CES 2014. Diversas empresas apresentaram relógios inteligentes, monitores de saúde e de exercícios e até um tipo de boné com acessório no estilo Google Glass. Ainda que poucas pessoas estejam usando esses dispositivos atualmente, nunca é muito cedo para começar a focar nas inevitáveis preocupações com segurança e privacidade que tais acessórios trarão com eles.

De acordo com Domingo Guerra, presidente cofundador da Appthority, uma empresa de serviço de gestão de risco em mobilidade, a necessidade de um aparelho para ‘vestir’ e outro para interagir e compartilhar informações cria uma nova classe de riscos para segurança e privacidade.

“Ter a possibilidade de conectar tudo tem suas vantagens, mas isso também muda os parâmetros de risco em relação ao que se tinha antes”, informou Guerra, em entrevista à InformationWeek EUA.

Se os dispositivos vestíveis seguirem uma adoção similar ao que se viu com smartphones e tablets, que rapidamente foram incorporados ao dia a dia das pessoas e das empresas, é quase que certo que eles despertarão o interesse dos criadores de malware e de interessados em roubo de dados, acrescentou o especialista.

Algo que já era alertado com Big Data e internet das coisas – um universo digital interconectado com dispositivos compartilhando dados -, pode se tornar realidade e com escala global a partir de toda essa mobilidade.

Um monitor de atividade física, por exemplo, pode conter informações de identidade pessoal e dados sensíveis sobre a saúde da pessoa. Apenas um pequeno problema envolvendo vazamento de informações nesse tipo de dispositivo poderia atrair a atenção das agências governamentais para a segurança na tecnologia vestível. A transferência de informações desses aparelhos para companhias de seguros poderia liderar uma distopia do Big Data que poucos consumidores querem.

“A questão da tecnologia vestível no mundo da saúdo ainda está no início, mas é possível que muita informação pessoal já esteja sendo compartilhada entre familiares”, afirmou Guerra. “Mas a partir do momento em que esses dados passarem a ser enviados para provedores de seguro ou assistência médica, que poderão oferecer descontos para os mais saudáveis, para os que se exercitam e comem de maneira correta, passaremos a ver um envolvimento maior do governo para criar uma regulamentação para tais transações.”

Algo que pode dificultar a adoção dos dispositivos vestíveis é a atual variedade de sistemas. “Acredito que os fabricantes precisam abraçar um sistema operacional comum, de outra forma, os vestíveis ficarão muito fragmentados”, analisou. “Hoje, temos milhares de relógios, óculos e monitores diversos. Tudo fragmentado. E a menos que esses itens possam se comunicar e interagir entre eles, não haverá uma adoção em massa.”

Além disso, Guerra acredita que, da mesma forma que aconteceu com smartphones e tablets, o mercado de dispositivos vestíveis dependerá muito dos aplicativos que serão criados para eles.

“Já vemos isso com iPhone e Android. As pessoas não compram o dispositivo, mas algo para rodar aplicações”, afirmou. “Assim, acredito que muitos vestíveis terão que incorporar aplicativos.”

Uma das lições para quem for desenvolver para essa nova classe de dispositivos é ter em mente questões relacionadas à segurança da informação.

“A mobilidade explodiu rapidamente e muitos desenvolvedores passaram a criar aplicações dentro de um novo ecossistema”, lembrou Guerra. “E é por isso que tudo avançou tão rapidamente, mas a segurança e a privacidade de dados nem estão entre as prioridades.”

FONTE; http://itweb.com.br