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A caminho de um mundo inteiramente conectado





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A internet mudou a minha vida e, se você está lendo este artigo, provavelmente a sua também. Hoje, por volta de 40% da população mundial possui algum tipo de conexão online. Segundo dados do Internet Live Stats, em 1995, menos de 1% da população mundial tinha acesso à World Wide Web, sendo que, entre 1995 e 2013, o crescimento decuplicou (multiplicou por dez). Atingimos 1 bilhão de usuários em 2005, 2 bilhões em 2010 e o 3º bilhão agora em 2014.

Agora imagine uma tribo remota da África, ou uma aldeia no meio da Amazônia, com acesso à internet. Você acha que isso seria possível um dia? Quando? Imagine todo o potencial econômico que ainda pode ser explorado quando mais três, quatro ou cinco bilhões de pessoas passarem a ter acesso à internet. Este Tsunami de novos consumidores representarão dezenas de trilhões de dólares de novo poder de compra que entrará na economia global. Dá para ignorar isso? Imagine quantas novas oportunidades serão criadas? Se estes novos consumidores não forem seus clientes, com certeza serão clientes dos seus clientes.

Quantas reportagens você já assistiu, que narram a história de crianças pobres do agreste, ou do sertão, que precisam passar por verdadeira maratona, misturada com rali para ir e voltar do colégio todos os dias? Já pensou que, nos próximos anos, o seu novo website focado em EAD (ensino a distância) pode ser a salvação de milhões de crianças que ainda não possuem acesso à educação? Futuro muito distante?

Agora imagine uma frota de drones no céu, movidos a energia solar, fazendo papel de eficientes satélites, que funciona o tempo todo sem nunca ter que descer para abastecer. Imagine então milhares de frotas de drones, equipados com câmeras e amplificadores de rádio, espalhados por todos os lados do globo terrestre, filmando e fotografando tudo o que quisermos em alta resolução. Imagine estes drones também funcionando como eficientes torres de celular a 20 quilômetros de altura.

Seria bem legal, né?

Em abril do ano passado, o Presidente Executivo do Google, Eric Schmidt, fez o surpreendente e arrojado pronunciamento de que “até o final da década (2020), todos na Terra estarão conectados à Internet.” Já seu arquirrival e Presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, também declarou no ano passado, mais precisamente durante o TechCrunch Disrupt, que “todos os seres humanos querem estar conectados. É por isso que estamos aqui. A tarefa do Facebook é dar às pessoas o acesso e deixá-las escolher a forma de se comunicar”.

Retórica destes dois brilhantes empreendedores ou há alguma verdade nestas declarações?

Enquanto que, por aqui, a atenção ainda se concentra na compra do WhatsApp pelo Facebook, ou no possível relançamento de um Orkut Plus pelo  Google, por trás dos palcos, estes dois gigantes da tecnologia se digladiam em outra batalha, como você talvez já tenha imaginado.

Na semana passada, o Google (superando oferta do Facebook) adquiriu a Titan Aeroespacial por US$ 60 milhões. A Titan fabrica drones movidos a energia solar, que são capazes de irradiar sinal de Internet para as partes do mundo que ainda não estão conectadas. Esta compra foi anunciada na esteira da aquisição da Ascenta por US$ 20 milhões pelo Facebook, uma das principais concorrentes da Titan.

Estamos na iminência de um mundo completamente conectado e, em tempo real, milhões de objetos com sensores conectados a internet, frotas de drones por todos os lados filmando e fotografando tudo e a todos. Negócios locais com soluções globais. Soluções para o bem ou para o mal. Um mundo conectado.

FONTE: http://www.inteligemcia.com.br/