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A primeira edição do ano da The Economist traz uma reportagem em que afirma que o resultado das eleições presidenciais de 2014 no Brasil é "imprevisível". Ao comentar que estudos mostram que o eleitorado brasileiro quer mudanças, a revista diz que "o espírito dos protestos de junho ainda está vivo e uma parte do apoio a Dilma Rousseff poderia derreter se uma alternativa forte emergir". A publicação diz que a economia será um ponto frágil da atual presidente da República.
"A economia oferece uma linha de ataque para concorrentes. Desde que Rousseff tomou posse, em 2011, o crescimento tem sido anêmico. O desemprego é baixo e, até recentemente, a renda subia mais rápido do que a inflação. Mas a criação de empregos e o aumento de renda agora estão esfriando, enquanto os preços continuam subindo. As finanças públicas se deterioraram e isso não será consertado em um ano eleitoral", diz a revista.
Além dos temas econômicos, a The Economist diz que há o risco de que os protestos populares de 2013 voltem a acontecer durante a Copa do Mundo. Outra ameaça é a possibilidade de que pelo menos uma cidade-sede do torneio tenha de ser retirada do mapa pelos atrasos na construção dos estádios. "Isso seria um grande constrangimento", diz a publicação.