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E quando a motivação gera frustração?





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Cá entre nós, apesar de reconhecer a importância que as palestras motivacionais exercem sobre o moral dos funcionários, dando aquela alavancada, eu nunca fui muito fã desse tipo de “treinamento”, pelo menos não da forma com a qual eles são planejados hoje pelas empresas.

Via de regra, as organizações, ao perceberem que seus colaboradores andam meio desanimados/cabisbaixos, e, portanto, deixando de entregar os resultados que lhe são esperados, encontram nessas palestras o que julgam ser a melhor saída para voltar aos índices que já estão tão acostumadas.

Quando chegam ao evento, tudo é alegria. Todos logo começam a escutar, e rir, de histórias de pessoas bola cheia e bola murcha, funcionários urso-tubarão-falcão e até mesmo de algumas fábulas chinesas que ninguém nunca ouviu falar.

Bom, até aí tudo bem, afinal, rir faz bem para a saúde. Porém, o verdadeiro problema aparece quando esses funcionários voltam para trabalhar em suas empresas no dia seguinte.

Cheios de ideias e de vontade, logo se depararam com uma enorme quantidade de barreiras que os impedem de colocar em prática as lições aprendidas no “treinamento”.

A estrutura da organização continua desarticulada, as decisões continuam lentas e burocráticas, a comunicação e cooperação entre os departamentos continuam deficientes, a ausência de feedback e de autonomia permanece, a falta de recursos continua e o fluxo de trabalho continua excessivo e desorganizado.

O que eu quero dizer é que motivação, sem o apoio organizacional necessário, tende a gerar frustração, e o resultado dessa equação é que um funcionário frustrado tende a ter um menor comprometimento com as metas organizacionais e maior intenção em deixar a empresa.

É aí que a boa intenção da empresa em motivar seus funcionários não adiantará de nada, e o tiro literalmente sai pela culatra.

Antes de tudo, as organizações necessitam ter clareza de sua estratégia e saber quais processos e recursos irão orientar essas mudanças para alcançar os resultados esperados. Saber o que fazer para aproveitar esse pico de motivação, portanto, é o pulo do gato.

Vale citar que estudos mostram que as empresas que desenvolvem ações visando o equilíbrio das expectativas dos empregados com as da organização, também são aquelas com menor número de frustrados, o que traz significativo impacto na produtividade e rentabilidade da empresa.

Recomenda-se então que, antes de mandar seus funcionários para esses eventos, primeiro a empresa precisará oferecer a eles as condições de trabalho necessárias para que eles o realizem com eficiência.

Guardem esse pensamento: a organização que não age de acordo com o que prega, tende a perder credibilidade interna, o que acarretará, dentre uma enormidade de fatores, na fuga e na frustração de seus talentos.

FONTE: http://administradores.com.br